Mostrando postagens com marcador aprendizado. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador aprendizado. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Vamos nos permitir!


Bom dia, acho que deveria dizer isso. São (Eram) 7:10 da manhã, quando começo (comecei) a escrever esse texto. Pode ser que você esteja acordando, indo para trabalho ou para vida acadêmica. Não sei, pode ser que nem mesmo seja dia quando venha ler esse texto. Inicialmente ele iria se chamar 'No fundo, a gente só quer que seja recíproco', agora não será mais, mas ainda nem sei como se chamará. Para você que dei bom dia, eu posso dizer que ainda nem dormi. Na verdade essa noite não consegui, faz tempo que não tenho boas noites de sono. Mas hoje foi um pouco diferente da rotina, por isso estou aqui tão cedo para vocês, escrevendo, e tão tarde para mim, que ainda nem preguei os olhos. Mas vamos ao que interessa, vamos ao motivo desse novo texto.

Bom, para começar eu não costumo assumir algumas coisas na minha vida, em contrapartida outras o faço bem, a notar pelo que escrevo. Mas esse texto nem sei se me entenderão, espero que sim. Essa noite decidi pegar um livro pra ler no Kindle, na verdade já tinha baixado esse livro há algum tempo, mas foi por engano, mas pela falta de sono e de opções, talvez, decidi começar. O livro se chama 'Equilíbrio - A vida não faz acordos.', ele foi escrito por uma jornalista chamada Flavia Mariano, também aqui do Rio de Janeiro. E acreditem, se soubesse que esse livro poderia me trazer tanto 'transtorno', o teria lido, mas não por engano. Bom, basicamente o que posso dizer da obra é que com toda certeza, o mundo deveria conhecê-la. O livro fala sobre a importância de se botar em primeiro lugar, frente especialmente as loucuras das obrigações cotidianas dessa rotina medíocre e moderna que vivemos. Fala da importância de coisas simples, porém as mais valiosas que nós temos - nós mesmos. O respeito a si próprio, as nossas limitações, aos que nos cercam - família, amigos, amores - e não menos importante aos nossos verdadeiros sonhos. Não sei se é bem um livro de auto ajuda ou de repente um pouco da vida da autora ou de alguém que ela conheça, mas sinceramente, pareceu a minha própria vida. E isso é bem assustador, acredite.

Acho que todo mundo sabe bem o que não quer para a vida. E também acredito que todo mundo já se perguntou o que realmente quer para a vida. Entende? Todo mundo, em pelo menos algum dia já parou para sonhar com carreira, amor, saúde e sonhos. Sonhos sem fim. Vamos conhecendo pessoas e suas histórias, suas conquistas e derrotas, pretensões, mas esquecemos de que sonhos não se realizam sozinhos, não se constrói nada do nada - por mais que pareça redundante, é bem esse o sentido que quis dar a frase. O livro fala sobre equilíbrio realmente, mas vai além disso, pelo menos foi assim pra mim. Acho que ele mexeu tanto com o meu interior, que realmente não tinha como depois desse livro tentar 'maquiar' algo. Vejo que o que escrevo é sim totalmente o que eu sou, o que quero ser e ter. Mas pela primeira vez ao invés de sonhar, realmente fui sincera e me perguntei o que eu realmente estou fazendo para ver meus sonhos além dos sonhos. E fui sincera para responder que não estou fazendo nada. Eu sempre detestei a palavra procrastinação, e mais do que isso, sempre detestei o significado dela. Mas acho que nem mesmo fui capaz de perceber que estou extremamente absorta nesse próprio sentimento. Todas as pessoas no mundo desejam ser felizes, idealizam um mundinho perfeito para a vida, tudo isso é maravilhoso. Mas se fosse por idealização de repente ao invés de estar agora escrevendo esse texto gostaria de estar aproveitando alguma viagem curtindo o mar do Caribe ou Tailândia, ou acordando ao lado do amor da minha vida, ou mais do que isso sendo uma mulher bem sucedida, bem casada, economicamente e emocionalmente feliz, com um casal de filhos e um cachorro. Se esse é o meu objetivo de vida? Talvez seja, talvez não... na verdade quem não quer um grande amor e uma família linda? Quem não quer se ver em belas paisagens? Acho que seria estúpida se também não desejasse me sentir amada por pessoas tão especiais, ver através do olhar de alguém a importância que tenho naquela vida, por exemplo. É lógico que quero isso! Parece tolo, simples demais, sonho de menina... eu sinceramente não sei o que podem pensar sobre. Mas são meus sonhos, e acho que não cabe a ninguém julgá-los. Eu não posso julgar ninguém que sonha em ganhar na loteria, ou alguém que se pudesse abraçaria o mundo. Cada um sabe o que faz ou poderia fazer feliz. Cada um neste mundo está em busca da felicidade. Mas não basta sonhar, tem que querer mesmo, e se levantar. Seja para ir na loteria e de repente ter a real chance de ver seu sonho ser realizado, ou ser a pessoa que vai abraçar o mundo e não ter rumo. Não sei se quero coisas mais simples ou não. Porque sei das dificuldades dos dias de hoje, sei perfeitamente o quanto é difícil encontrar alguém que compartilhe das mesmas intensões que eu. Ou alguém que assim como eu agora - para quem venha 'me ler' - seja tão corajoso em admitir que o que espera do amanhã é um simples olhar e uma voz sonolenta e embargada dizendo um 'Bom dia' no meio de uma espreguiçada.

Percebi que o mundo moderno não deixa as pessoas mais próximas, apenas mais procrastinadas como falei. É bem mais simples ligar o Skype para falar com um amor que está do outro lado do planeta, do que tomar a pílula da coragem para pegar o avião e encontrá-lo, e deixar sua vida cômoda de usar a tecnologia à favor de vocês. É muito mais simples mandar um e-mail do que ter aquele cuidado em por no papel os sentimentos e demonstrar através da letra o quão humanos somos, o quão e o que um papel e uma escrita podem dizer de nós. Nesse livro relembrei de o quanto gostava de escrever cartas, e me lembrei da última pessoa que recebeu uma carta minha. São pequenas coisas, talvez insignificantes para a maioria tendo em vista o gigante que a tecnologia se tornou, mas ela também tem se tornado opressora.


Durante a leitura do livro notei sobre cada gesto que com o passar do tempo foi deixando de fazer parte da minha rotina, e que hoje fazem parte desses meus sonhos junto com a família que quero ter. Porém percebi quem não tenho a mesma preocupação com a minha própria família, meus pais, meus irmãos, meus sobrinhos. Será mesmo que posso oferecer isso a família que quero ter? Será que poderei exigir esse tempo dos meus filhos, se como filha não dedico isso aos meus pais? Sabe, ao mesmo tempo que é perturbador me ver lançada no meio de tantas perguntas agora, especialmente após a leitura desse livro, me sinto muito grata por ter tido a chance de ter baixado algo por engano, e mais ainda por não ter tido sono essa noite, podendo assim ter um (Re)Start na minha vida. Realmente a vida não faz acordos, realmente o tempo não espera, o hoje daqui a 24 horas será passado, e o amanhã se fará presente. E o tempo cada vez mais se mostra implacável, porque na verdade somos nós que nos tiramos os verdadeiros prazeres da vida, e o verdadeiro sentido da felicidade. É tão simples realizar, talvez mais simples do que sonhar. É aquela máxima do basta querer, quando queremos algo de todo coração, não colocamos desculpas ou deixamos para amanhã. Simplesmente fazemos! Se temos tempo para cumprir horários, metas e trabalhos sem fim, por que não ter tempo para cumprir o nosso compromisso com a nossa felicidade?

E lembra do título? Realmente no fundo, a gente só quer que seja recíproco. E onde ele se aplica nisso tudo? Se passamos a vida inteira esperando que a felicidade bata a nossa porta e sorria para gente, será que ela também não espera que seja recíproco? Então por que não tentar bater na porta da felicidade e sorrir para ela? Que tal começar o dia sendo ousado? Acho que não tenho nada a perder. E você, o que pensa sobre?


Bom sei que o texto ficou grande, na verdade escreveria muito mais se pudesse, afinal pela tela do meu celular o livro teve 2409 páginas. Eu tive 2409 oportunidades de rever a minha vida. Eu gostaria de agradecer a autora do livro se pudesse. Não sei se terei todos os dias 2409 oportunidades de ser ousada, mas pelo menos, 1 lição disso tudo eu tirei. De que realmente vale muito mais a pena viver a vida de verdade ao invés de sonhar ter vivido a vida e permitir que ela vá se perdendo dia após dia. Obrigada Flavia Mariano, você me fez pensar sobre o que realmente vale à pena. Espero que tenham curiosidade de conhecer a obra.

Obrigada pela atenção. Ah são 08:07, fico feliz de ter levado praticamente 1 hora escrevendo sobre algo que realmente me fez chorar de arrependimento e de alegrias. E como diz a canção 'VAMOS NOS PERMITIR! (Esse será o título do texto).

P.S: Há tempos tenho pensado sobre a minha vida, sobre tudo o que me cerca, sobre quem me cerca. E esse livro eu li depois de uma 'discussão' com alguém. E percebi que perdi pessoas especiais, e que não quero perder mais ninguém e nem a minha própria vida. Reflitam. Olhem para dentro de vocês, e encontrarão a resposta que tanto precisam. 
  

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Você já recomeçou hoje?

Sou daquela que não gosta de meias palavras. Sou bem sincera e direta. Na verdade muitas vezes as palavras nem se fazem presentes, até porque eu sei que demonstro muito bem com reações naturais, físicas. Sei que para alguns sou boa em dar conselhos, mas nem sempre consigo seguir o que sei que deveria. É a tal da sinceridade; ela sempre toma a frente, junto com o coração. Não tem como impedir. E nem sempre o que funciona para você, funciona para mim. Mas de tudo, podemos tirar um aprendizado.

Eu sou do tipo de pessoa que gosta de amor, gosta da sensação de estar por inteiro, se doar por inteiro... e receber por inteiro. Por isso não gosto de pessoas pela metade, sentimentos pela metade. Simplesmente, não quero estar com quem está comigo pela metade. Não me vejo no meio de pessoas sem amor, sem entrega. Não procuro por quem só tem a me oferecer mentiras por inteiro. Afinal, não gosto de mentiras sejam pequenas, médias ou grandes. Acredito que ninguém gosta da sensação de se sentir enganado.

Gosto de me sentir amada e de receber e oferecer beijos e abraços intensos, um carinho verdadeiro. Sem interesses e intenções. Gosto de mãos dadas, gosto de terra molhada, gosto de olhar pro nada. Ou melhor, gosto de me encontrar em outros olhos, em outros lugares, porque eu gosto mesmo de novos olhares, novas perspectivas. Gosto de ser feliz sozinha, mas amo saber que posso dividir minha felicidade e melhor do que isso, multiplicá-la.

Amo noite estreladas, tardes ensolaradas, e manhãs com brisas frescas tocando a minha pele. Gosto do frio com calor humano, e gosto do calor com o calor humano, afinal, por que não? Gosto da sensação da liberdade. Eu gosto de me sentir livre, mesmo se eu tenho alguém para me acompanhar. Gosto de passar passar tardes olhando o movimento do sol, da natureza. Assim, bem simples mesmo! Para ser feliz, você só precisa se sentir feliz, não tem nada de luxuoso nisso.

Sou daquela que quando costuma amar, ama de maneira sincera e sem medo. Mas se não gostar, não engana, e não faz cerimônia para agradar quem quer que seja. Sou do tipo que encara, afinal para mim é tudo ou nada. Faço minhas escolhas de maneira clara e sincera, justamente porque não gosto de me arrepender. Não gosto de olhar para trás. Eu respiro fundo, faço tudo com calma, mas se perco a calma, não gosto que me peçam para me acalmar e me impeçam de agir.

Gosto de histórias, de fazer história, de contar história. Eu gosto de começar novas histórias, e se puder recomeçar as que não terminei. Aquelas que ainda estão em progresso. Mesmo que por muitas vezes eu tenha que replanejar, recomeçar, ou simplesmente esperar. Gosto de viver o hoje e sonhar com o amanhã, mas sem esquecer do que fiz para chegar até aqui, de onde vim e de quem sou. Até porque vejo que todos os dias quando acordo, a vida é um recomeço. São novas possibilidades, e é essa a graça de viver.

Faz tanto tempo que não escrevo, até peço desculpas. Mas esse tempo me serviu para pensar muito! Serviu para que eu parasse, respirasse e mais uma vez pensasse mais sobre quem eu sou, o que quero e o que eu preciso. Esse tempo é sempre produtivo para mim internamente. Nesses tempos acabo sempre olhando para dentro de mim, tirando essa casca que temos por fora, e me avaliando. E meus textos são a forma que encontro para externar o que sinto.

Então é isso que concluo nesse texto... Todo dia é um recomeço. A vida é assim. Você já recomeçou hoje?

quinta-feira, 11 de junho de 2015

11 de Junho


Decidi vir aqui hoje para escrever numa data que eu realmente tenho muito o que lembrar. Depois de um tempo sem escrever, apenas lendo, ouvindo, vivendo e pensando nesses dias que estive ausente, resolvi voltar a escrever. Ando vivendo momentos intensos, com lembranças e emoções bem vivas e fortes. Pois é, nesse tempo percebi que realmente não importa o tempo. Ele realmente não volta, mas sempre haverá uma data, aquela data, como hoje. Há alguns nos atrás eu estava uma pessoa bem triste por ter terminado com a pessoa mais importante na minha vida, foi a decisão mais dolorosa, mas fiz. E ao mesmo tempo foi recomeço de um amor lindo. Depois de terminar, ficamos noivos, em menos de 24 horas.

Todos esses anos sempre as músicas que fizeram parte de nossos dias, me fizeram lembrar das palavras, das promessas, das declarações de amor, de olhares e lugares. Sabe, sempre vai ter um momento que minhas lembranças vão ressurgir, pois é assim em cada reencontro quando o destino me lança em abraços para sentir o seu perfume. Só para me fazer recordar de cada um dos sorrisos trocados, dedicados em nossas tardes de final de semana. Sentir através do abraço aquele toque único. Somente para me perturbar, não sei. Talvez seja o destino, ou um ciclo obrigatório. Mas no final, ele sempre está lá de maneira implacável, o tempo, a me acordar. O tempo que traz quem procuro e espero, mas no segundo seguinte me tira.

Talvez eu não saiba bem o que dizer, é bem difícil quando quem você ama não está mais ao seu lado. E infelizmente seus sentimentos são obrigados a se calar. Mesmo que eu sinta tanto, talvez não consiga expressar de maneira clara, não sei. Não sei se por sentir que amo, ou se por na verdade sentir falta de quem eu gostaria muito de ter ainda hoje ao meu lado. É... às vezes pode ser um pouco triste, na verdade é bem triste mesmo. Eu sei exatamente como me sinto e do que me falta, e adoraria escrever o suficiente para preencher páginas de um livro, mas a história foi interrompida. Ou talvez apenas tenha me faltado a oportunidade de criar uma bela e longa história. Não que isso não faça com que os capítulos que escrevemos não sejam belos, porque são, mas sim porque não tenho tantos capítulos escritos com muitas vírgulas e 'e' quanto gostaria tanto que tivesse escrito.

Essa data faz parte de um conjunto de datas muito importantes e ela é um marco de amor. Então nenhum 11 de Junho foi o mesmo depois desse. Só sei que não existe máquina do tempo, pois se tivesse certamente a história, por mim, seria repleta de amor sem fim. A lição disso tudo que pude tirar é como diz a canção 'Cuide bem do seu amor, seja quem ele for.'.

terça-feira, 26 de maio de 2015

Exercício de Reflexão



Muitas vezes você percebe que não é capaz de entender as dores do mundo, na verdade não é tão capaz de entender nem mesmo suas próprias dores. Você esquece de dedicar tempo ao seu próprio tempo. Entender que para ser feliz, se sentir completo, você precisa se completar sozinho. E com isso muitas vezes deixa de lado oportunidades promissoras em troca de migalhas existenciais. Por tantas vezes você julga ou realmente perde o amor, ganha a companhia da dor, mas mesmo assim precisa seguir em frente. Há quem diga que assim é a vida.

Aprenda que o mundo gira, que o tempo não pára. Mesmo que ainda sim você pare no tempo. Ele não te espera. Aprenda que na verdade é você quem escreve o seu próprio destino, é você quem escolhe o seu próprio fim. Aprenda que muitas vezes você realmente terá que desafiar a vida, lutar contra tudo que não te faz bem e contra todos que não te querem ver bem. E com isso mostrar à todos que duvidam da sua capacidade, que você não tem medo de lutar. Aprenda que terá que limitar a morte em prol de uma causa ainda desconhecida, a sua missão.

Não espere da vida o que ela nunca poderá fazer, ou o que ela nunca poderá trazer. Esqueça qualquer ferida que esteja dentro de você. Pois nada se compara com a vontade de vencer. E para que você não sinta a dor de uma partida, queira e execute. Para não sentir a dor de uma partida de quem você nunca pode conhecer. Ou a sentir a dor de algo que você nunca fez por você. Faça por você. Limpe sua alma, se preencha de Fé, Amor, Sonhos, transborde esses elementos. E siga em frente. Porque tão importante quanto a sua vontade para vencer, terá que ser a sua coragem de começar.

Texto escrito em 2005

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Alegria!


Um dos maiores aprendizados que tive na vida foi a importância da Alegria. Sem Alegria perdemos o sentido do valor de tudo. A nossa existência acaba se resumindo a empurrar a vida com a barriga. Claro que dessa forma vemos a vida passar de um jeito apagado, sem grandes realizações. Pois tudo o que nos permitimos ver tem que ser concreto. Então quando não temos alguma coisa, sofremos e esquecemos da alegria que encontramos no que está a nossa volta, na simplicidade das pequenas conquistas. E de como é bom sonhar.

Quando éramos crianças, nós não precisávamos de nada para ter esse sentimento. Tudo nos fazia feliz, não importava o tamanho ou o preço do que tínhamos. Tudo tinha o mesmo valor, a mesma importância. Éramos livres para sonhar, libertar nossa imaginação e conseguíamos ser quem quiséssemos ser. Quando crescemos nos permitimos erroneamente perder essa pureza, e deixamos a nossa alma envelhecer de tal forma que perdemos essa essência tão linda. Deixamos tudo tão cinza nas nossas vidas que perdemos a Alegria. E com isso atraímos doenças, sentimentos pesados. Isso definitivamente não nos faz bem.

Outro dia ao me deitar num breve momento de reflexão tive a oportunidade de ouvir a chuva chegar. E foi um momento tão feliz, fazia tempo que eu não parava e tinha oportunidade de valorizar algo tão singelo. Ao som da chuva fiz daquele momento um nova oportunidade. Pensei sobre tudo que deixei passar por trocar por coisas materiais, por momentos sem real importância. É incrível como temos oportunidades diariamente de sermos felizes com tão pouco, mas desperdiçamos por querer alcançar algo que consideramos maior. Talvez isso seja uma inversão de valor que a condição atual da humanidade nos impõe. Então pensei no que considerava mais importante na vida. Até aquele momento só tinha intenção de crescimento profissional, realização pessoal e sentimental, enfim essas coisas. Não tirando a importância delas, mas eu não parei para notar nesse tempo todo que parar alcançar tudo isso primeiramente eu deveria crescer como pessoa. Valorizar pequenos momentos, gestos e sentimentos. Dar importância ao meu interior. Praticar mais a minha Fé, o amor ao próximo. Notei que precisava prestar mais atenção no que está a minha volta sem ser o compromisso com trabalho e as contas. Passei a perceber que precisava prestar atenção em mim, cuidar da minha evolução e relembrar da importância da minha essência. E lógico que lembrei da minha infância. Quando eu era criança, literalmente não tinha tempo ruim. Mesmo quando chovia ou estava doente era um bom tempo para aprender coisas novas, brincar, abraçar, beijar, e dizer o quanto amava e queria bem à todos que faziam parte da minha vida. Isso me trouxe além da Alegria de relembrar esses bons momentos, paz interior. Lembrei do quanto é gratificante ser criança.

Nós nos cobramos tanto, que esquecemos de nos parabenizar por termos nos tornado quem somos. E esquecemos de aparar as arestas do que é necessário ainda. A vida é como uma prova diária, com nota e aprovação! E sempre que temos um bom feito tiramos nota máxima. Então pare diariamente, mesmo que por 10 minutos. Respire ar puro, observe o céu, veja crianças, ouça a sabedoria dos idosos. Quando chover sinta a chuva, ou quando estiver sol, sinta o calor dele na sua pele. Tudo isso nos traz a sensação de vida. E assim você lembrará que está vivo, e que precisa dessas sensações diariamente. Essas pequenas coisas impulsionam a vida. Fazem com que a felicidade se aproxime de nós. A partir disso somos capazes de ter bons pensamentos, praticar o bem, valorizar cada minuto de nossas vidas. E obter bons resultados.

Alegre seu coração, se dê a oportunidade de viver de maneira leve. Programe-se para pensar o bem, respirar e inspirar alegria, vida. Assim terá uma vida alegre em abundância. Sinta a Alegria!