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sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

O número 1...



1, o número do começo. Hoje é o primeiro dia do futuro que esperamos tanto para abraçar. Abraçar as novas possibilidades, abraçar a esperança, abraçar o amor, abraçar... Hoje é o primeiro dia em que os planos de ontem começam a se realizar. Hoje é o primeiro dia da determinação, da ação, do correr em direção ao objetivo. Objetivo de ser feliz. Ontem foi o momento de ser grato por ter vivido experiências boas até então. Todas foram boas, independentemente do que se possa ter enfrentado. Independentemente do obstáculo, da dor, do medo. Todas as experiências te fazem preparado para viver o HOJE, para viver o que se tem de melhor no amanhã. Hoje você é mais forte, mais preparado, mais focado, hoje você é mais você.

Não há nada mais profundo do que o hoje. Nada é tão profundo quanto futuro. O futuro que se planeja, o futuro que te surpreende. Então hoje olhe além do tempo. Porque o tempo é de sorrir, de ajudar ao próximo, de amar ao próximo como a ti mesmo. Hoje é tempo de perdoar, e principalmente de se perdoar. Hoje é tempo de acreditar que sim, é possível ver no olhar de cada pessoa o amor. Aquele amor verdadeiro, do mais puro. Porque hoje você lembra que o amor é solidário e você deseja que a felicidade esteja em todos corações. Mesmo nos corações que você não conhece. E principalmente, nos corações onde de repente em todos os outros dias do ano não tenham alcançado o amor. Hoje é dia de ter FÉ. E ser movido e tocado por ela, sem julgamentos de religião, pois a FÉ é a esperança de que existe um mundo melhor. Que existe uma porta chamada Futuro, onde todos querem e merecem entrar. E entrar com pé direito, entrar de corpo e alma, entrar de cabeça e coração. Entrar de braços abertos.

Que nesse ano possamos ter um ano de caridade, de vitória, de milagres, de sorrisos, de enxergar que não existe impossível. Que nada tem limite, e que você chega onde quer. Com coragem, força, superação. Afinal, você pode mais, você é capaz. Seja inspiração para o mundo. Dê hoje e a cada manhã, o seu melhor. Prefira ser lembrado por
todos pelas suas palavras doces, pelo seu sorriso e pela sua mão amiga.

Um bom ano, um bom futuro.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Vamos nos permitir!


Bom dia, acho que deveria dizer isso. São (Eram) 7:10 da manhã, quando começo (comecei) a escrever esse texto. Pode ser que você esteja acordando, indo para trabalho ou para vida acadêmica. Não sei, pode ser que nem mesmo seja dia quando venha ler esse texto. Inicialmente ele iria se chamar 'No fundo, a gente só quer que seja recíproco', agora não será mais, mas ainda nem sei como se chamará. Para você que dei bom dia, eu posso dizer que ainda nem dormi. Na verdade essa noite não consegui, faz tempo que não tenho boas noites de sono. Mas hoje foi um pouco diferente da rotina, por isso estou aqui tão cedo para vocês, escrevendo, e tão tarde para mim, que ainda nem preguei os olhos. Mas vamos ao que interessa, vamos ao motivo desse novo texto.

Bom, para começar eu não costumo assumir algumas coisas na minha vida, em contrapartida outras o faço bem, a notar pelo que escrevo. Mas esse texto nem sei se me entenderão, espero que sim. Essa noite decidi pegar um livro pra ler no Kindle, na verdade já tinha baixado esse livro há algum tempo, mas foi por engano, mas pela falta de sono e de opções, talvez, decidi começar. O livro se chama 'Equilíbrio - A vida não faz acordos.', ele foi escrito por uma jornalista chamada Flavia Mariano, também aqui do Rio de Janeiro. E acreditem, se soubesse que esse livro poderia me trazer tanto 'transtorno', o teria lido, mas não por engano. Bom, basicamente o que posso dizer da obra é que com toda certeza, o mundo deveria conhecê-la. O livro fala sobre a importância de se botar em primeiro lugar, frente especialmente as loucuras das obrigações cotidianas dessa rotina medíocre e moderna que vivemos. Fala da importância de coisas simples, porém as mais valiosas que nós temos - nós mesmos. O respeito a si próprio, as nossas limitações, aos que nos cercam - família, amigos, amores - e não menos importante aos nossos verdadeiros sonhos. Não sei se é bem um livro de auto ajuda ou de repente um pouco da vida da autora ou de alguém que ela conheça, mas sinceramente, pareceu a minha própria vida. E isso é bem assustador, acredite.

Acho que todo mundo sabe bem o que não quer para a vida. E também acredito que todo mundo já se perguntou o que realmente quer para a vida. Entende? Todo mundo, em pelo menos algum dia já parou para sonhar com carreira, amor, saúde e sonhos. Sonhos sem fim. Vamos conhecendo pessoas e suas histórias, suas conquistas e derrotas, pretensões, mas esquecemos de que sonhos não se realizam sozinhos, não se constrói nada do nada - por mais que pareça redundante, é bem esse o sentido que quis dar a frase. O livro fala sobre equilíbrio realmente, mas vai além disso, pelo menos foi assim pra mim. Acho que ele mexeu tanto com o meu interior, que realmente não tinha como depois desse livro tentar 'maquiar' algo. Vejo que o que escrevo é sim totalmente o que eu sou, o que quero ser e ter. Mas pela primeira vez ao invés de sonhar, realmente fui sincera e me perguntei o que eu realmente estou fazendo para ver meus sonhos além dos sonhos. E fui sincera para responder que não estou fazendo nada. Eu sempre detestei a palavra procrastinação, e mais do que isso, sempre detestei o significado dela. Mas acho que nem mesmo fui capaz de perceber que estou extremamente absorta nesse próprio sentimento. Todas as pessoas no mundo desejam ser felizes, idealizam um mundinho perfeito para a vida, tudo isso é maravilhoso. Mas se fosse por idealização de repente ao invés de estar agora escrevendo esse texto gostaria de estar aproveitando alguma viagem curtindo o mar do Caribe ou Tailândia, ou acordando ao lado do amor da minha vida, ou mais do que isso sendo uma mulher bem sucedida, bem casada, economicamente e emocionalmente feliz, com um casal de filhos e um cachorro. Se esse é o meu objetivo de vida? Talvez seja, talvez não... na verdade quem não quer um grande amor e uma família linda? Quem não quer se ver em belas paisagens? Acho que seria estúpida se também não desejasse me sentir amada por pessoas tão especiais, ver através do olhar de alguém a importância que tenho naquela vida, por exemplo. É lógico que quero isso! Parece tolo, simples demais, sonho de menina... eu sinceramente não sei o que podem pensar sobre. Mas são meus sonhos, e acho que não cabe a ninguém julgá-los. Eu não posso julgar ninguém que sonha em ganhar na loteria, ou alguém que se pudesse abraçaria o mundo. Cada um sabe o que faz ou poderia fazer feliz. Cada um neste mundo está em busca da felicidade. Mas não basta sonhar, tem que querer mesmo, e se levantar. Seja para ir na loteria e de repente ter a real chance de ver seu sonho ser realizado, ou ser a pessoa que vai abraçar o mundo e não ter rumo. Não sei se quero coisas mais simples ou não. Porque sei das dificuldades dos dias de hoje, sei perfeitamente o quanto é difícil encontrar alguém que compartilhe das mesmas intensões que eu. Ou alguém que assim como eu agora - para quem venha 'me ler' - seja tão corajoso em admitir que o que espera do amanhã é um simples olhar e uma voz sonolenta e embargada dizendo um 'Bom dia' no meio de uma espreguiçada.

Percebi que o mundo moderno não deixa as pessoas mais próximas, apenas mais procrastinadas como falei. É bem mais simples ligar o Skype para falar com um amor que está do outro lado do planeta, do que tomar a pílula da coragem para pegar o avião e encontrá-lo, e deixar sua vida cômoda de usar a tecnologia à favor de vocês. É muito mais simples mandar um e-mail do que ter aquele cuidado em por no papel os sentimentos e demonstrar através da letra o quão humanos somos, o quão e o que um papel e uma escrita podem dizer de nós. Nesse livro relembrei de o quanto gostava de escrever cartas, e me lembrei da última pessoa que recebeu uma carta minha. São pequenas coisas, talvez insignificantes para a maioria tendo em vista o gigante que a tecnologia se tornou, mas ela também tem se tornado opressora.


Durante a leitura do livro notei sobre cada gesto que com o passar do tempo foi deixando de fazer parte da minha rotina, e que hoje fazem parte desses meus sonhos junto com a família que quero ter. Porém percebi quem não tenho a mesma preocupação com a minha própria família, meus pais, meus irmãos, meus sobrinhos. Será mesmo que posso oferecer isso a família que quero ter? Será que poderei exigir esse tempo dos meus filhos, se como filha não dedico isso aos meus pais? Sabe, ao mesmo tempo que é perturbador me ver lançada no meio de tantas perguntas agora, especialmente após a leitura desse livro, me sinto muito grata por ter tido a chance de ter baixado algo por engano, e mais ainda por não ter tido sono essa noite, podendo assim ter um (Re)Start na minha vida. Realmente a vida não faz acordos, realmente o tempo não espera, o hoje daqui a 24 horas será passado, e o amanhã se fará presente. E o tempo cada vez mais se mostra implacável, porque na verdade somos nós que nos tiramos os verdadeiros prazeres da vida, e o verdadeiro sentido da felicidade. É tão simples realizar, talvez mais simples do que sonhar. É aquela máxima do basta querer, quando queremos algo de todo coração, não colocamos desculpas ou deixamos para amanhã. Simplesmente fazemos! Se temos tempo para cumprir horários, metas e trabalhos sem fim, por que não ter tempo para cumprir o nosso compromisso com a nossa felicidade?

E lembra do título? Realmente no fundo, a gente só quer que seja recíproco. E onde ele se aplica nisso tudo? Se passamos a vida inteira esperando que a felicidade bata a nossa porta e sorria para gente, será que ela também não espera que seja recíproco? Então por que não tentar bater na porta da felicidade e sorrir para ela? Que tal começar o dia sendo ousado? Acho que não tenho nada a perder. E você, o que pensa sobre?


Bom sei que o texto ficou grande, na verdade escreveria muito mais se pudesse, afinal pela tela do meu celular o livro teve 2409 páginas. Eu tive 2409 oportunidades de rever a minha vida. Eu gostaria de agradecer a autora do livro se pudesse. Não sei se terei todos os dias 2409 oportunidades de ser ousada, mas pelo menos, 1 lição disso tudo eu tirei. De que realmente vale muito mais a pena viver a vida de verdade ao invés de sonhar ter vivido a vida e permitir que ela vá se perdendo dia após dia. Obrigada Flavia Mariano, você me fez pensar sobre o que realmente vale à pena. Espero que tenham curiosidade de conhecer a obra.

Obrigada pela atenção. Ah são 08:07, fico feliz de ter levado praticamente 1 hora escrevendo sobre algo que realmente me fez chorar de arrependimento e de alegrias. E como diz a canção 'VAMOS NOS PERMITIR! (Esse será o título do texto).

P.S: Há tempos tenho pensado sobre a minha vida, sobre tudo o que me cerca, sobre quem me cerca. E esse livro eu li depois de uma 'discussão' com alguém. E percebi que perdi pessoas especiais, e que não quero perder mais ninguém e nem a minha própria vida. Reflitam. Olhem para dentro de vocês, e encontrarão a resposta que tanto precisam. 
  

terça-feira, 26 de maio de 2015

Exercício de Reflexão



Muitas vezes você percebe que não é capaz de entender as dores do mundo, na verdade não é tão capaz de entender nem mesmo suas próprias dores. Você esquece de dedicar tempo ao seu próprio tempo. Entender que para ser feliz, se sentir completo, você precisa se completar sozinho. E com isso muitas vezes deixa de lado oportunidades promissoras em troca de migalhas existenciais. Por tantas vezes você julga ou realmente perde o amor, ganha a companhia da dor, mas mesmo assim precisa seguir em frente. Há quem diga que assim é a vida.

Aprenda que o mundo gira, que o tempo não pára. Mesmo que ainda sim você pare no tempo. Ele não te espera. Aprenda que na verdade é você quem escreve o seu próprio destino, é você quem escolhe o seu próprio fim. Aprenda que muitas vezes você realmente terá que desafiar a vida, lutar contra tudo que não te faz bem e contra todos que não te querem ver bem. E com isso mostrar à todos que duvidam da sua capacidade, que você não tem medo de lutar. Aprenda que terá que limitar a morte em prol de uma causa ainda desconhecida, a sua missão.

Não espere da vida o que ela nunca poderá fazer, ou o que ela nunca poderá trazer. Esqueça qualquer ferida que esteja dentro de você. Pois nada se compara com a vontade de vencer. E para que você não sinta a dor de uma partida, queira e execute. Para não sentir a dor de uma partida de quem você nunca pode conhecer. Ou a sentir a dor de algo que você nunca fez por você. Faça por você. Limpe sua alma, se preencha de Fé, Amor, Sonhos, transborde esses elementos. E siga em frente. Porque tão importante quanto a sua vontade para vencer, terá que ser a sua coragem de começar.

Texto escrito em 2005

quarta-feira, 25 de março de 2015

É preciso arriscar.

Acho que quando você tem certeza da pureza do seu sentimento, você deve arriscar sim, com tudo o que puder. Deveria fazer isso, talvez fosse mais feliz. Fico pensando... Mas e se ele por exemplo, com essa mesma possibilidade tem medo assim como eu? Será que ele pensa da mesma forma? Pode ser que a outra pessoa tenha o mesmo medo que eu tenho hoje, mas não sei... E vivo assim, na dúvida, e o tempo só passa. E cada dia é mais doloroso. De verdade adoraria ter a ousadia de sair de casa e ir correndo falar para ele o quanto eu o amo, e que por mais que eu quisesse esquecer, eu nunca consegui. Até tentei, mas não consigo. Meu coração é dele. Realmente não me pertence mais, faz tempo.

O quanto amo o olhar dele, o timbre de voz, a risada, o jeito de sorrir. Ainda amo demais aquele olhar triste. O olhar que quando sorria pra mim, minha alma explodia de felicidade. Ainda queria que soubesse que me lembro onde fica cada sinal em seu corpo. E que me lembro perfeitamente da sensação de andar de mãos dadas... de cada abraço, e de como me sentia protegida. Adoraria que ele pudesse ouvir que adorava vê-lo com 'raiva', de cara emburrada, com ciúmes de mim... de o quanto cada vez que disse que me amava, eu realmente pude sentir isso, e que pra mim tudo isso bastava. Esse era o real motivo da minha felicidade junto a ele, o que me motivava a cada manhã, até mesmo quando não estávamos bem. Isso era o suficiente para querer envelhecer e ir até o fim, junto, sem hesitar. Se eu tivesse um mínimo de coragem de dizer, sei que sentiria algo semelhante, isso é amor. E na boa, não tem cura.


É bem difícil ficar longe de quem você esperou durante a vida inteira. Cada dia é como se fosse menos uma chance. Isso já seria uma vida juntos. De repente um casamento, filhos, mais sonhos... Fazer valer tudo o que planejamos. Tenho medo de ter perdido pra sempre. Tenho medo de amanhã encontrá-lo em algum lugar e ver que ele tem um outro alguém, que ele divide uma vida, uma casa e filhos, animais de estimação, ou qualquer coisa. Principalmente que o coração dele não seja mais meu. Ele poderia ter crescido ao meu lado, sabe?! E eu queria muito ter crescido ao lado dele, junto a ele. Mas infelizmente, não foi assim. Nós nos privamos de crescer juntos, justamente por conta da intolerância. Nenhuma relação é perfeita, não quando é amor... É muito difícil... Sabe? De repente se ele perceber que um dia pode ser tarde demais, e eu posso não estar mais aqui, e de um jeito que não possa mais voltar. tudo pudesse ser diferente. E se não houver amanhã? Isso me deixa com um tanto de medo. Eu não sei se não terei outra chance. E eu só queria viver ao lado do meu amor mesmo que só por mais 5 minutos.  Na verdadeira quero viver ao lado desse amor a vida inteira.

quinta-feira, 19 de março de 2015

Passado x Futuro

Por diversas vezes passo horas pensando em tudo que já aconteceu na minha vida. Quantos amores, quantos sabores, quantos abraços, beijos e despedidas. Algumas vezes me entorpeço nos pensamentos de tentar encontrar respostas para soluções ainda mal resolvidas. Não que sejam mal resolvidas com o outro, mas dentro de mim. E acabo sempre remexendo em sentimentos passados, revivendo em pensamentos dias que marcaram a minha vida. Lembrando de palavras que não tive coragem de dizer, de sentimentos que preferi guardar para mim. Se eu me arrependo? Certamente que sim, e acabo entrando naquela neura: 'Como será que poderia ter sido se eu tivesse feito isso ou aquilo?'. Pois é, uma vez que você entra nessa, fica bem difícil de sair. E quase impossível de controlar as suas próprias emoções.

Sempre gostei de me doar, de fazer o outro se sentir único. E sempre quis que o outro se sentisse como eu gostaria de me sentir. Não acredito que o amor seja realmente sentido na mesma forma em ambos os lados. Pelo menos não mais. Alguns nem sabem mesmo o que é amor. Não sabem o que gostar do outro sem motivo algum. Vejo que endureci tantos nessas experiências, que hoje nem mesmo sei se seria capaz de sequer me apaixonar novamente. Quem dirá amar alguém um dia. Posso estar escrevendo agora coisas que você que está lendo, e possa talvez estar dizendo: 'Mas você está escrevendo algo que todo mundo já escreveu!'. Talvez... mas a forma que eu sinto, pode ser diferente de todos os outros, e certamente é. Afinal, quem nunca se decepcionou, se desiludiu? Isso deve acontecer a cada milésimo de segundo no mundo. Acredito inclusive que enquanto estou aqui escrevendo esse texto, milhões de portas foram violentamente batidas, que vários choros se iniciaram após um término, uma briga. Essa cena já se repetiu por algumas vezes na minha vida. E mais um tanto de pessoas por aí passam pela mesma situação. E dificilmente superam isso. Eu não superei, e vejo isso se refletindo em cada relacionamento que se inicia. E percebo que não consigo ser indiferente ao meu passado. Passei anos da minha vida ouvindo das pessoas que eu não deveria olhar mais para trás e seguir em frente. Sabe o que isso me parece? Parece que as pessoas me pedem para abandonar a minha própria história, a minha própria vida. E eu sinceramente não me recordo de ter falado que gostaria de esquecer tudo que passei. Eu tenho muito do que me orgulhar, afinal, eu senti tanto, fiz tantos esforços, e se não deu certo, OK! Mas de certa forma tenho a sensação de que dei o meu melhor. Quando você sabe que fez muito, tudo bem que talvez nem tudo, mas que tentou até o fim, você se sente diferente de muitas pessoas.

Vejo que qualquer tipo de separação é bem difícil, independentemente do patamar de relacionamento que chegaram. Desde o momento que você inicia algo - pelo menos eu - não dou um 'start' só para passar o tempo, para ter um rótulo, um título. Mas quando você se propõe a dividir sua vida, seus segredos, seus medos, suas alegrias e tristezas, a situação se torna diferente. É como um pacote repleto de expectativas, que podem com apenas uma falha, se tornar frustração sem prazo para acabar. Hoje entendo que não devo achar que toda responsabilidade do sucesso de um relacionamento está somente em minhas mãos. Existe o outro par de mãos que tem o mesmo peso de responsabilidade que as minhas. Ainda hoje me pergunto: O que querem realmente essas pessoas? Será que elas realmente sabem que quando se tem outra vida em suas mãos que não a sua própria, você deve zelar por ela assim como zela pela sua? Será que essas pessoas sabem que quando você decidiu dividir sua vida, seus sonhos com elas, era porque realmente você as tinha como especiais? Talvez não, ou talvez tenham medo de viver algo diferente de tudo o que viveram antes. E isso acaba envelhecendo a gente bem mais cedo do que deveria. Você vai perdendo a esperança nas pessoas, vai se tornando uma pessoa intolerante, uma pessoa dura... bem descrente no próximo. Você se fecha pro mundo, e olha para o outro sempre esperando o pior.

Aprendi com minhas experiências que amar é uma virtude para poucos. E a sorte que tantos outros jogam fora. Valores se perderam, se inverteram, e no final, sei que todos esses vão olhar para trás e lembrar assim como faço hoje, que um dia tiveram uma grande pessoa, com um sentimento de valor sem igual, e que jogaram tudo lixo por alguns momentos. Espero que um dia essas pessoas tenham a oportunidade de se avaliar. E perceber que seria bom se cuidassem de quem as cuida como se deve cuidar. Que se pudessem respeitar e amar o outro como fazem com elas. Você não pode exigir ter um futuro bonito se você hoje não faz nada para que isso aconteça. O amor é como uma planta, nasce de uma semente, e se você não cuida, ele jamais florescerá. Então é um trabalho árduo, mas que lá na frente, pode ser que você se arrependa de não ter regado como deveria.

É isso, planeje... Sonhe e mais do que sonhar, realize. Aprenda a amar a si e ao próximo. Respeite, deseje, seja o que gostaria de ser. E ame como gostaria de ser amada. E quanto a mim, eu espero que um dia consiga viver melhor com as minhas memórias, com os meus sonhos. E tenha como amar mais um dia.